E então, o dinheiro está na sua conta corrente esperando a sua decisão… E agora, o que fazer?
Não podemos afirmar qual seria a sua decisão de um cenário como este, mas temos razões de sobra para acreditar que, diante de uma situação como esta, grande parte do empresariado brasileiro optaria por transferir o dinheiro para a sua conta bancária pessoal, providenciando meios eficazes de gastar uma parte significativa daquele fruto que foi gerado pela empresa.
E então, é isso que acontece por aí?
Vamos rever alguns conceitos de finanças e investimentos para analisar esta conduta tão corriqueira em terras brasileiras…
A regra da acumulação
A regra mais elementar das finanças é a regra da acumulação de capital, na qual o indivíduo deve trabalhar para ser superavitário, ou seja, suas receitas devem superar os seus custos.
Segundo estas mesmas regras, esta quantia restante deve ser aplicada em algum investimento, passando a render bons frutos ao longo do tempo.
Combinando o efeito dos juros compostos com a regularidade das aplicações, adicionando-se o objetivo de se pensar no longo prazo, o que temos é uma combinação poderosa de elementos capazes de transformar qualquer pessoa em um milionário ao longo da vida.
Quando aplicamos estas leis singelas à conduta do empresário que termina gastando os frutos da empresa com contas pessoais e custos que não guardam relação com a atividade fim do negócio, terminamos por ver algumas destas regras elementares ignoradas. Mas a nossa análise não acaba aqui…
A regra do reinvestimento
Se tivéssemos que traçar um paralelo do mundo financeiro com o mundo real, teríamos a história de um camponês que semeia o campo em busca de uma colheita perfeita.
Ocorre que estas sementes levam algum tempo para crescer e dar bons frutos. Elas precisam de cuidados essenciais como adubo e água, e o trabalho do camponês é essencial nos primeiros anos.
Um pouco maior, em vias de se tornar uma árvore, aquela pequena semente agora já é capaz de dar alguns frutos que, embora não sejam os mais saborosos podem ser vendidos para a aquisição de mais adubo, para um crescimento vertiginoso da planta.
E assim, após algum tempo, uma grande e imponente árvore se apresenta. Agora sim é a vez do camponês descansar. Ele terá sombra e poderá é deliciar com os frutos que as suas árvores hoje podem lhe dar, sem maiores esforços.
Esta analogia deixa claro a importância do reinvestimento para crescer. Quanto mais reinvestimento adequado um empresário faz em sua organização, maiores as chances de ela crescer vigorosa e de modo sustentável.
De outro lado, quando este mesmo gestor retira os frutos prematuramente, ele perde uma oportunidade de garantir melhorias para um futuro próximo, além de colocar em risco a própria sobrevivência da empresa.
Este texto nos presta a uma reflexão importante sobre os destinos que estamos dando aos nossos negócios e sobre as nossas decisões a respeito do que fazer com as finanças da empresa.
Reinvista e garanta o crescimento sustentável do seu negócio.
Fonte: DouraSoft